segunda-feira, 17 de junho de 2013

Aos poucos, mantemos a distância e o silêncio.

Aos poucos, mantemos a distância e o silêncio. Quem sofre esquece de quem faz sofrer. No começo, lembra todo santo dia. Depois, uma vez por semana. Até que uma hora, esquece. Ou quase. Numa bela manhã, vê o fantasma pela rua ou sente aquele cheiro que faz lembrar, mas quase não se incomoda. Isso causa um pequeno rebuliço interior, mas aquela pessoa deixou de ser o motivo para desabarmos dentro de nós. Um dia, ela vira apenas um pequeno detalhe que, de alguma forma, passou.

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